True Blood - 4x01 She's Not There

Após quase perder o espaço de história mais bizarra e aleatória da atualidade pros cangaceiros lutando contra a realeza em Cordel Encantado, True Blood voltou essa semana para mostrar quem é que manda no assunto. Esse resumo saiu maior que o normal porque eu não tenho poder de síntese o episódio de retorno deu o que falar.

Exibido no ultimo domingo pelo canal HBO, tudo começou com um previously mostrando a bagunça das temporadas passadas que ninguém lembrava mais e continuou a partir do momento em que Sookie descobriu que é uma fada e foi parar no mundo encantado das mesmas (uma saudade: Caça Talentos), que nada mais é que um grande comercial de sabonete floral onde as pessoas comem enfeites luminosos retirados de árvores de natal.

 Sookie então descobre que a mulher misteriosa vestida de Taylor Swift que a levou para esse mundo é a sua fada madrinha, que a protege desde que nasceu. Tendo em vista que já está por quatro temporadas correndo risco de morte e sendo perseguida por todas as criaturas do universo, <3 Sookie <3 não perde a oportunidade de jogar na cara da vaca o quão incompetente ela é.

HAHAHAHA. Cinco minutos de episódio e já valeu para lembrarmos porque amamos tanto essa bagaceira. Chega então a hora de todos matarmos a saudade com a abertura mais querida do universo das séries, se joguem:

No mundo das fadas Sookie se surpreende ao reencontrar seu avô desaparecido, que também é um fado (masculino inexistente de fada, aceitem) e estava nesse universo paralelo sem perceber que se passaram mais de 20 anos desde que ele saiu pra dar uma voltinha. Com esse dado básico Sookie começa a notar que tem algo muito errado naquele lugar e se recusa a comer os enfeites luminosos de natal que tanto oferecem, gritando que é uma armadilha e sendo ouvida por todas as outras fadas chocadas com a petulância da mesma. É o suficiente para uma fada mais velha e lider da gangue surgir revoltada e ser atacada por Sookie, revelando sua verdadeira aparencia. Nesse momento o mundo das fadas vira um mundo de trevas e todas as virgens saltitantes se tornam figurantes do filme Convenção das Bruxas. 

Nota: O melhor de True Blood é que assistindo você não se da conta do quão ridícula é a história até que resolve contar o que aconteceu pra alguém que não assiste e a pessoa te olha com uma cara de "sério que você vê isso?"

Sookie consegue fugir do mundo das fadas feias com a ajuda de um aleatório simplesmente pelo fato de não ter comido os enfeites de natal que na verdade prendem as pessoas lá. A mesma sorte não tem o seu avô, que foi junto mas como havia se acabado chupando as frutas morre quase que na mesma hora. Sookie chora e nós não, uma vez que só conheciamos o velho há pouco mais de sete minutos.

De volta a casa, a loira é barrada do imóvel, recém vendido. É então que chega Jason vestido de policial e pelo histórico do personagem é óbvio que concluimos que ele foi trabalhar no Clube das Mulheres, mas não, ele realmente está na polícia há mais de um ano - período que se passou durante os cincos minutos em que Sookie esteve no outro mundo (e todos faziam festas achando que ela tinha morrido).

É então que Bill e Eric chegam correndo ao mesmo tempo apenas para reacender a guerra entre as fãs desocupadas que ficam brigando na internet sobre quem forma o melhor casal. Enquanto o moreno tenta se reaproximar de Sookie, Eric já chega entregando que Bill não estava mais nem aí pra ela e que ele foi o único que nunca desistiu de atura-la.

Corta para o Lafayette com um penteado novo inspirado na Willow Smith e chega a vez do núcleo macumbeiro da história que vamos pular pois achei boring e não sou obrigado, afinal prefiro falar de coisas mais relevantes como o novo corte de cabelo de Arlene:

Outra que mudou de visual foi a musa Tara, que voltou causando frisson ao inaugurar um núcleo Michelle Rodriguez na trama.

Pois é, não contente em retratar do universo dos vampiros, lobisomens, metamorfos, fadas, bruxos e derivados, agora True Blood também irá abordar o estranho mundo das sapatas. Estejam preparados.

Temos então uma cena maravilhosa de Jessia e Hoyt brigando usando ovos mexidos e uma cena introdutória mostrando que Eric e Bill estão em lados opostos (que novidade, não?) no universo dos vampiros, sendo que o segundo está metido no mundo da política. Lógico que nada disso importa quando aparece na tela sua nova assistente e logo reconhecemos a cara da vagaba:

Voltamos para Tara do outro lado do país e temos a cena mais chocante do episódio:

SE TRATANDO DE TRUE BLOOD OBVIO QUE NÃO ESTOU FALANDO DE UM SIMPLES BEIJO LÉSBICO E SIM DO FATO DA TARA ESTAR AINDA MAIS A CARA DE PEPÊ E NENÉM COM ESSE CABELO.

Ok... Temos então outras histórias paralelas menos importantes como Xerife viciado em V., a filha do psicopata de Dexter fazendo negócios e Sam indo para uma terapia em grupo onde todos resolvem tirar a roupa, nos animando achando que tudo na verdade era o começo de mais um núcleo sensual, dessa vez sobre grupos de swing. Porém foi apenas um pretexto para que todos virem cavalos e saiam correndo pela mata num cosplay de Spirit - Corcel Indomado.

Nos minutos finais Tara e sua namorada ficam nuas na cama para alanvacar a audiência da HBO, Lafayette consegue reviver um periquito da morte (pois é...) e Sookie volta a ser destaque só para encerrar o episódio nua num quarto com Eric - que revela que é o comprador de sua casa e seu novo dono, deixando o gancho para semana que vem e animando a vida de milhões de solteironas.

Prestou? Sim. True Blood voltou trash na medida certa (e para True Blood a medida certa é muito trash). Um ponto a favor é que ao que tudo indica nessa temporada as histórias terão mais conexões entre si, como já podemos notar com uma das bruxas (?) indo falar com o Bill. Quem viver, verá.